Quero, na privação do sono,
Contar-te todos os bocadinhos que de mim perdeste
Toda a falta que fizeste
Na ausência em que permaneceste.
Quero, em rima corrida,
Partilhar a dor em mim contida
Explicar-te o b-a ba dos meus passos
A minha outra vida
Meus pecadores compassos
Que vivi
Sem ti.
Contar-te, numa condensação de tempo
As longas horas passadas ao relento
Dos passos agora repetidos
Algumas vezes cantados,
Muitas vezes, no rosto molhados.
Agora,
Que o pai tempo voltou a nos reunir
Quero em fragmentos ver-te rir
Menina da minha infância
Bem-vinda de novo ao teu lar,
Domicílio de lembrança.
( à Mariana, que voltou do outro lado do mundo…)
sábado, 24 de maio de 2008
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