Contemplo minha juventude
Nos vários fragmentos de espelho
Estilhaçados no chão,
Agora, mil cacos que se apresentam,
E variam em forma, tonalidade e estação.
Foi a fúria, aquela ânsia do querer não perder
Um único momento, tardio,
A violência de festejar o meu luto
A minha luta de reivindicar
Tudo pelos outros…
Nunca tive uma causa!
Minha causa foi sempre a de outrem,
Foi sempre pensada num bem
Maior, altruísta.
E num período egoísta me deixei
Letárgica, acomodar,
Sem prazo de mim.
Perdi meu tempo,
Perdi tanto…
(Setembro 2005: é sempre giro encontrar poemas perdidos no fundo da gaveta... hoje não teria escrito isto, pelo menos assim, desta forma.)
segunda-feira, 26 de maio de 2008
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